Este artigo é um resumo de um das palestras da 19ª Semana Internacional da Criação Publicitária, realizada em abril de 2005 no Hotel Maksoud Plaza em São Paulo. Palestrantes: Cheryl Berman e Marlene Bregman
Cheryl é responsável pela criação da Leo Burnett para a América do Norte e assim como dos aspectos administrativos e operacionais dos departamentos de criação e produção. Em dobradinha com Cheryl, Marlene Bregman – vice-presidente de planejamento estratégico da Leo Burnett – durante a 19ª Semana Internacional da Criação Publicitária, apresentaram os resultados de uma pesquisa realizada pelos escritórios da Leo Burnett pelo mundo.
A pesquisa encontrou e analisou os principais aspectos que afastam ou aproximam as mulheres da propaganda contemporânea, além disso, apresentou vários exemplos das últimas décadas onde, segundo a própria Cheryl, a mulher não é bem representada como uma mulher de atitude, e que propaganda deve aprender a se adaptar.
Hoje, além do desejo de formar uma família, a mulher quer – e assim já faz, participar ativamente das decisões dentro e fora de casa. Em um dos dados apresentados, apontaram-se os seguintes fatos: 1 em cada 4 mulheres ganha mais que os maridos; 35% das mulheres são críticas em relação à propaganda feita para elas; 65% consideram que as propagandas produzidas para o público feminino, de diversos segmentos, são condescendentes e nos Estados Unidos, de 2 a cada 3 dólares são as mulheres tomam a decisão de como utilizar.
Outro ponto importante da pesquisa é que o público feminino é dividido, basicamente, em dois grandes grupos de interesses diferentes: as jovens – não foi apontada faixa etária – que não se sentem bem representadas pela propaganda para as mulheres, porém não se sentem ofendidas. Este grupo procura o mesmo humor da propaganda feita para homens, contanto que não seja negligenciada a inteligência delas. Já o grupo das mulheres adultas, buscam a emotividade e índices que revelem sua autenticidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário